A moda do séc XXI é caracterizada por uma infinidade de “estilos”, resultando em um bombardeio de informações e opções no vestuário. Também foi largamente segmentada por estilo de vida e a idade - “viva a sociedade alternativa!”. Sim é a realidade de nosso tempo, ou ainda, a falta de tempo nas grandes metrópoles que tem uma grande influência na mudança de comportamento do mercado de moda, assim como o de tantos outros produtos industrislizados.
Afinal, a moda é um negócio envolvendo outras atividades como marketin, publicidade, etc. Diante de tamanha competitividade das marcas, se faz necessário o uso de outros instrumentos para estimular o consumo. Temos também o conceito de vender imagem, idéias ou até mesmo sonhos.
Nos anos 2000 a busca pela individualidade abre portas para a customização, reagindo contra a entediante logomania dos anos 1990. A palavra vem da expressão inglesa custom made, que significa feito sob medida e designa mudar alguma coisa de acordo com a necessidade do consumidor.
Ainda nesta década começa um processo de revivalismo, ou “releitura” de modas de décadas passadas. Diferente da idéia se fazia nos anos 1960 de que estaríamos hoje vestidos de astronalta. Os criadores passam a procurar referências no passado, mas utilizam materiais e tecidos de hoje.
O ataque de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos muda conceitos, sobretudo na moda, dando fim ao luxo ostensivo e o glamour extravagante, dando lugar ao romantismo, inoscência, suavidade, poesia, calma, amor.
Atualmente está em voga o conforto, durabilidade, sustentabilidade, estilo e facilidade para cuidar (materiais), com tecidos que não amassem e sequem rápido. Roupas práticas e versáteis que podem ser combinadas de diferentes formas, podendo se adequar a diferentes ambientes e também à correria do dia-dia. Também é levado em consideração o clima indefinido, onde a temperatura oscila o tempo todo.
Ao contrário do que se podia pensar, a moda não exerce influência direta na sociedade, é um reflexo no espelho dos acontecimentos. Moda é negócio e cada criador desenvolve suas coleções baseadas nas tendências, detectadas pelos pesquisadores nos birôs de estilo, sem deixar de lado características próprias do estilo de suas marcas. Assim os designers de moda são guiados pelo estilo de vida de seu público alvo, buscando o máximo de acerto para garantir bons lucros com a venda.
Moda é feita para vender, mas sobre tudo encantar e satisfazer o usuário se valendo de muitas ferramentas para conquistar a preferência da maioria dos consumidores, por isso muda a cada estação.